O que seria realizar a "Grande Obra" no Ocultismo
- Admin

- 25 de jan. de 2023
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O conceito de "Grande Obra" no ocultismo refere-se à transformação espiritual do indivíduo, também conhecido como "Magnum Opus".
Acredita-se que essa transformação leve à iluminação e à união com o divino.
A ideia da Grande Obra pode ser encontrada em várias tradições ocultistas e místicas, incluindo Alquimia, Hermetismo e Thelema.

Um das referências mais importantes que temos sobre a realização da Grande Obra, foi o alquimista e filósofo do século XII, Arnold de Villanova. Em sua obra, ele descreve o processo alquímico como uma jornada rumo à iluminação espiritual, culminando na criação da "Pedra Filosofal", uma substância que se acredita ter o poder de transformar metais comuns em ouro e também conceder a imortalidade.
O primeiro passo no processo de iluminação espiritual, de acordo com Arnold, é a purificação do eu.
Isso inclui a eliminação de emoções e pensamentos negativos, bem como o cultivo de virtudes como humildade, paciência e sabedoria.
Este passo é essencial para preparar o indivíduo para as próximas etapas da Grande Obra.
O próximo passo é a transformação do indivíduo, que é alcançada através da criação da Pedra Filosofal.
Segundo Arnold, a Pedra Filosofal é uma substância que tem o poder de transformar metais básicos em ouro, além de conceder a imortalidade.
Claro, que esse é um termo usado de forma simbólica para explicar um processo de transformação alquímica que ocorre dentro do próprio indivíduo, aonde ele sai de um estado de dormência e ignorância e torna-se consciente da verdadeira natureza das coisas e da sua essência divina.
O último passo da Grande Obra é a união com Deus.
Arnold acreditava que o objetivo final do processo alquímico é alcançar um estado de iluminação espiritual.
Diz-se que esse estado de iluminação aproxima o indivíduo de Deus e permite que ele experimente a vida eterna.
Em resumo, o processo de iluminação espiritual de Arnaldo de Villanova, também conhecido como a Grande Obra, é uma jornada que começa com a purificação do eu, seguida pela transformação do indivíduo através da criação da "Pedra Filosofal" e culmina na união com o divino.
Texto de Soror Asenath




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